CENTRO CULTURAL SESI VILA LEOPOLDINA
http://www.sesisp.org.br/leopoldina/centrocultural/teatro.asp
Em seu quinto ano de intensa atividade cultural, o espaço se consolida como referência na oferta de produções artísticas profissionais na zona oeste da capital paulista.
O projeto teve início em 2004 e estreou com a apresentação do espetáculo O Veneno do Teatro. No ano seguinte, recebeu outras três montagens profissionais: Anna Weiss, com texto do escocês Mike Cullen e direção de Alexandre Tenório; A Audiência e Vernissage, ambos do dramaturgo tcheco Václav Havel, sob direção de Soledad Yunge.
Em 2006, contou com as montagens do infanto-juvenil Big Bang, da Cia. Truks – Teatro de Bonecos -, e 100 Shakespeare, da Pia Fraus. Ficaram em cartaz, em 2007, os premiados espetáculos infantis O Tesouro de Balacobaco, da Bendita Trupe, e João e Maria, da Le Plat du Jour; seguido de (a)tentados, da Cia de Teatro em Quadrinhos.
E, no último ano, foi a vez do público assistir aos espetáculos Yuuki!!! O Pequeno Samurai, em comemoração ao centenário da imigração japonesa no Brasil, Sonho de uma noite de Verão e O Caderno da Morte.
TRAGICOMÉDIA DE UM HOMEM MISÓGINO
Dramaturgia inédita de Evaldo Mocarzel, a peça montada pelo EstúdioLusco-fusco mistura as linguagens teatral e audiovisual. D irigida por André Guerreiro Lopes, a tragicomédia conta a história de um homem que, acometido por uma doença sem cura, vive isolado numa casa vazia à beira mar. Enquanto recebe doses regulares de morfina, é visitado por personagens vindas de suas memórias e alucinações, como a jovem filha homossexual, provocadora e ferida; sua mulher, ao mesmo tempo amorosa e selvagem; e a figura enigmática de uma mulher de branco.
De acordo com André Guerreiro Lopes, diretor da peça, a encenação explora uma intersecção entre as linguagens do audiovisual e do teatro, com o intuito de materializar cenicamente as imagens de delírio e angústia do texto original. “Realidade e devaneio se misturam, desencadeando questionamentos profundos”, resume.
Criadas por ele, as projeções de vídeo exercem uma função ao mesmo tempo sensorial e narrativa, explorando visualmente as metáforas e símbolos do texto. “Oscilam entre uma ambientação suave e uma interferência ativa na ação cênica, sendo parte integrante do jogo dos atores”, revela Lopes.
A trilha musical é tocada ao vivo pelo músico Gregory Slivar, que assina a concepção sonora do espetáculo. Como um sonoplasta de cinema mudo, cria a paisagem sonora às vistas do público, combinando trilhas compostas e efeitos acústicos, instrumentos musicais e objetos percurssivos diversos.
Este trabalho marca a continuidade da parceria artística entre Helena Ignez, Djin Sganzerla e André Guerreiro Lopes. Recentemente, filmaram o longa-metragem Luz Nas Trevas, continuação do filme O Bandido da Luz Vermelha, com direção de Helena Ignez e Ícaro Martins, protagonizado por André Guerreiro Lopes, Ney Matogrosso e Djin Sganzerla (em finalização).
“Somos uma família de criação e isso só se consegue com anos de trabalho em equipe. Esta cumplicidade artística propicia o entendimento mais apurado e uma sintonia mais afinada. Em resumo, para o publico, o resultado é de um trabalho mais coeso”, conta o diretor. E completa: “O teatro tem uma beleza e um ritmo diferentes: há tempo para desenvolver o trabalho, aprofundar com os atores. O teatro permite a experimentação, os ensaios servem para isso. Há tempo para encontrar elementos e introduzi-los na montagem”.
O espetáculo é um dos três selecionados, entre 95 projetos inscritos, para integrar o Núcleo de Montagens Profissionais Vila Leopoldina. Os outros dois são: Sobre Tomates,Tamancos e Tesouras, montagem que ficou em cartaz de junho a julho deste ano, e O Capitão e a Sereia, com estreia prevista para outubro.
Sobre o autor
O fluminense Evaldo Mocarzel é um dos principais e mais atuantes cineastas-documentaristas do Brasil. Seus filmes são premiados em todo o país, marcados por um olhar sensível e original para as questões humanas.
Ele se formou em cinema e jornalismo pela Universidade Federal Fluminense – RJ, em 1982. Participou, durante quatro anos, do Círculo de Dramaturgia criado pelo diretor teatral Antunes Filho, no Centro de Produção Teatral (CPT) do Sesc, em São Paulo.
Sua filmografia conta com as seguintes películas: Retratos do Parque (1999); A Margem da Imagem (curta 2002 e longa 2003); Mensageiras da luz: Parteiras da Amazônia (curta e longa 2004); Primeiros Passos (2005); Do Luto à luta (2005); À Margem do Concreto (2006); Jardim Ângela (2007), Sentidos à Flor da Pele (2008) e A Margem do Lixo (2008).
Como dramaturgo, escreveu e produziu, em 2003, o espetáculo infantil É O Bicho – A Ordem Natural das Coisas, vista por mais de 70 mil pessoas em todo o Brasil. No ano seguinte, teve outra peça de sua autoria encenada: RG, com direção de José Renato (um dos fundadores do Teatro de Arena de São Paulo), no Teatro dos Arcos. Sua terceira peça, intitulada A Caçada, teve em 2005 duas leituras: no Espaço Viga, em São Paulo, e na Casa da Gávea, no Rio de Janeiro.
Sobre o diretor
André Guerreiro Lopes é diretor e ator graduado em Comunicação Social (Rádio e TV) pela ECA/ USP em 1997. Formado na técnica de Etienne Decroux na L’Ange Fou International School of Corporal Mime, de Londres, onde esteve baseado de 2000 a 2006 e no Teatro Célia Helena em 1996.
Recentemente, protagonizou o longa-metragem Luz Nas Trevas – A Volta do Bandido da Luz Vermelha e fez a direção de fotografia e câmera do longa-metragem Canção de Baal, ambos com direção de Helena Ignez.
É membro permanente da companhia teatral Theatre de Lange Fou, com sede em Londres. Na Inglaterra protagonizou os espetáculos The Orpheus Complex e The Government Inspector. Além disso, dirigiu e atuou na performance The Pithecoscope, apresentada em festivais em vários países e trabalhou, também, na BBC Television como ator.
Há dois anos, dirigiu o espetáculo Um Sonho, de August Strindberg. Já entre 1999 e 2000 foi membro da Cia. do Latão, na qual atuou nos espetáculos Santa Joana dos Matadouros, Ensaio para Danton e João Fausto. Trabalhou no CPT de Antunes Filho por um ano.
Ele atuou, ainda, na minissérie JK, exibida pela Rede Globo (2006) e, atualmente, em Detetives da História, no History Channel.
FICHA TÉCNICA
Texto: Evaldo Mocarzel
Direção: André Guerreiro Lopes
Elenco: Helena Ignez, Marcelo Lazzaratto, Djin Sganzerla e Siomara Schroder
Concepção Sonora e trilha ao vivo: Gregory Slivar
Cenografia: Fábio Delduque
Figurinos: Sônia Ushiyama
Iluminação: Marcelo Lazzaratto
Direção de Vídeo: André Guerreiro Lopes
Assistente de Direção: Siomara Schroder
Duração: 60 minutos
Gênero: Drama
INFORMAÇÕES
Local SESI Vila Leopoldina - Rua Carlos Weber, 835
Data 07/08 a 27/09
Horário de quinta-feira a sábado, às 20 horas, e aos domingos, às 19 horas.
* Às sextas-feiras haverá uma sessão adicional às 17 horas e, no último dia (27/09 – domingo), haverá uma apresentação extra às 16 horas.
Entrada Franca - os ingressos são distribuídos com uma hora de antecedência
Duração 60 minutos
Gênero drama
Recomendação etária Não recomendado para menores de 14 anos.
Agendamento prévio (11) 3833-1045 e 3833-1046
Informações (11) 3833 -1092 / 3833 -1093
centroculturalsesi@sesisp.org.br
http://www.sesisp.org.br/leopoldina/centrocultural/teatro.asp
Em seu quinto ano de intensa atividade cultural, o espaço se consolida como referência na oferta de produções artísticas profissionais na zona oeste da capital paulista.
O projeto teve início em 2004 e estreou com a apresentação do espetáculo O Veneno do Teatro. No ano seguinte, recebeu outras três montagens profissionais: Anna Weiss, com texto do escocês Mike Cullen e direção de Alexandre Tenório; A Audiência e Vernissage, ambos do dramaturgo tcheco Václav Havel, sob direção de Soledad Yunge.
Em 2006, contou com as montagens do infanto-juvenil Big Bang, da Cia. Truks – Teatro de Bonecos -, e 100 Shakespeare, da Pia Fraus. Ficaram em cartaz, em 2007, os premiados espetáculos infantis O Tesouro de Balacobaco, da Bendita Trupe, e João e Maria, da Le Plat du Jour; seguido de (a)tentados, da Cia de Teatro em Quadrinhos.
E, no último ano, foi a vez do público assistir aos espetáculos Yuuki!!! O Pequeno Samurai, em comemoração ao centenário da imigração japonesa no Brasil, Sonho de uma noite de Verão e O Caderno da Morte.
TRAGICOMÉDIA DE UM HOMEM MISÓGINO
Dramaturgia inédita de Evaldo Mocarzel, a peça montada pelo EstúdioLusco-fusco mistura as linguagens teatral e audiovisual. D irigida por André Guerreiro Lopes, a tragicomédia conta a história de um homem que, acometido por uma doença sem cura, vive isolado numa casa vazia à beira mar. Enquanto recebe doses regulares de morfina, é visitado por personagens vindas de suas memórias e alucinações, como a jovem filha homossexual, provocadora e ferida; sua mulher, ao mesmo tempo amorosa e selvagem; e a figura enigmática de uma mulher de branco.
De acordo com André Guerreiro Lopes, diretor da peça, a encenação explora uma intersecção entre as linguagens do audiovisual e do teatro, com o intuito de materializar cenicamente as imagens de delírio e angústia do texto original. “Realidade e devaneio se misturam, desencadeando questionamentos profundos”, resume.
Criadas por ele, as projeções de vídeo exercem uma função ao mesmo tempo sensorial e narrativa, explorando visualmente as metáforas e símbolos do texto. “Oscilam entre uma ambientação suave e uma interferência ativa na ação cênica, sendo parte integrante do jogo dos atores”, revela Lopes.
A trilha musical é tocada ao vivo pelo músico Gregory Slivar, que assina a concepção sonora do espetáculo. Como um sonoplasta de cinema mudo, cria a paisagem sonora às vistas do público, combinando trilhas compostas e efeitos acústicos, instrumentos musicais e objetos percurssivos diversos.
Este trabalho marca a continuidade da parceria artística entre Helena Ignez, Djin Sganzerla e André Guerreiro Lopes. Recentemente, filmaram o longa-metragem Luz Nas Trevas, continuação do filme O Bandido da Luz Vermelha, com direção de Helena Ignez e Ícaro Martins, protagonizado por André Guerreiro Lopes, Ney Matogrosso e Djin Sganzerla (em finalização).
“Somos uma família de criação e isso só se consegue com anos de trabalho em equipe. Esta cumplicidade artística propicia o entendimento mais apurado e uma sintonia mais afinada. Em resumo, para o publico, o resultado é de um trabalho mais coeso”, conta o diretor. E completa: “O teatro tem uma beleza e um ritmo diferentes: há tempo para desenvolver o trabalho, aprofundar com os atores. O teatro permite a experimentação, os ensaios servem para isso. Há tempo para encontrar elementos e introduzi-los na montagem”.
O espetáculo é um dos três selecionados, entre 95 projetos inscritos, para integrar o Núcleo de Montagens Profissionais Vila Leopoldina. Os outros dois são: Sobre Tomates,Tamancos e Tesouras, montagem que ficou em cartaz de junho a julho deste ano, e O Capitão e a Sereia, com estreia prevista para outubro.
Sobre o autor
O fluminense Evaldo Mocarzel é um dos principais e mais atuantes cineastas-documentaristas do Brasil. Seus filmes são premiados em todo o país, marcados por um olhar sensível e original para as questões humanas.
Ele se formou em cinema e jornalismo pela Universidade Federal Fluminense – RJ, em 1982. Participou, durante quatro anos, do Círculo de Dramaturgia criado pelo diretor teatral Antunes Filho, no Centro de Produção Teatral (CPT) do Sesc, em São Paulo.
Sua filmografia conta com as seguintes películas: Retratos do Parque (1999); A Margem da Imagem (curta 2002 e longa 2003); Mensageiras da luz: Parteiras da Amazônia (curta e longa 2004); Primeiros Passos (2005); Do Luto à luta (2005); À Margem do Concreto (2006); Jardim Ângela (2007), Sentidos à Flor da Pele (2008) e A Margem do Lixo (2008).
Como dramaturgo, escreveu e produziu, em 2003, o espetáculo infantil É O Bicho – A Ordem Natural das Coisas, vista por mais de 70 mil pessoas em todo o Brasil. No ano seguinte, teve outra peça de sua autoria encenada: RG, com direção de José Renato (um dos fundadores do Teatro de Arena de São Paulo), no Teatro dos Arcos. Sua terceira peça, intitulada A Caçada, teve em 2005 duas leituras: no Espaço Viga, em São Paulo, e na Casa da Gávea, no Rio de Janeiro.
Sobre o diretor
André Guerreiro Lopes é diretor e ator graduado em Comunicação Social (Rádio e TV) pela ECA/ USP em 1997. Formado na técnica de Etienne Decroux na L’Ange Fou International School of Corporal Mime, de Londres, onde esteve baseado de 2000 a 2006 e no Teatro Célia Helena em 1996.
Recentemente, protagonizou o longa-metragem Luz Nas Trevas – A Volta do Bandido da Luz Vermelha e fez a direção de fotografia e câmera do longa-metragem Canção de Baal, ambos com direção de Helena Ignez.
É membro permanente da companhia teatral Theatre de Lange Fou, com sede em Londres. Na Inglaterra protagonizou os espetáculos The Orpheus Complex e The Government Inspector. Além disso, dirigiu e atuou na performance The Pithecoscope, apresentada em festivais em vários países e trabalhou, também, na BBC Television como ator.
Há dois anos, dirigiu o espetáculo Um Sonho, de August Strindberg. Já entre 1999 e 2000 foi membro da Cia. do Latão, na qual atuou nos espetáculos Santa Joana dos Matadouros, Ensaio para Danton e João Fausto. Trabalhou no CPT de Antunes Filho por um ano.
Ele atuou, ainda, na minissérie JK, exibida pela Rede Globo (2006) e, atualmente, em Detetives da História, no History Channel.
FICHA TÉCNICA
Texto: Evaldo Mocarzel
Direção: André Guerreiro Lopes
Elenco: Helena Ignez, Marcelo Lazzaratto, Djin Sganzerla e Siomara Schroder
Concepção Sonora e trilha ao vivo: Gregory Slivar
Cenografia: Fábio Delduque
Figurinos: Sônia Ushiyama
Iluminação: Marcelo Lazzaratto
Direção de Vídeo: André Guerreiro Lopes
Assistente de Direção: Siomara Schroder
Duração: 60 minutos
Gênero: Drama
INFORMAÇÕES
Local SESI Vila Leopoldina - Rua Carlos Weber, 835
Data 07/08 a 27/09
Horário de quinta-feira a sábado, às 20 horas, e aos domingos, às 19 horas.
* Às sextas-feiras haverá uma sessão adicional às 17 horas e, no último dia (27/09 – domingo), haverá uma apresentação extra às 16 horas.
Entrada Franca - os ingressos são distribuídos com uma hora de antecedência
Duração 60 minutos
Gênero drama
Recomendação etária Não recomendado para menores de 14 anos.
Agendamento prévio (11) 3833-1045 e 3833-1046
Informações (11) 3833 -1092 / 3833 -1093
centroculturalsesi@sesisp.org.br
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