terça-feira, 13 de agosto de 2013

[Cinema] - Pipoca e diversão com robôs e monstros.

Pacific Rim - Círculo de Fogo 




Fazia tempo que não me divertia tanto no cinema. Pacific Rim, ou Círculo de Fogo como foi traduzido, é uma ótima homenagem aos filmes e seriados japoneses com monstros destruidores e heróis que usam robôs gigantes para combatê-los. 

Falando assim parece mais-um-filme-cheio-de-mesmices, mas não é.  O 3D é bem empregado (o que tem sido bem raro) e dá a real ideia de imersão na cena e não sendo usado apenas como uma desculpa para "jogar" pedras nos espectadores. As referências aos seriados clássicos do gênero, diálogos amarrados e piadas bem feitas garantem a atenção e o interesse de quem está nas cadeiras. As atuações estão todas na medida, del Toro arrasou na orientação dos atores nesse quesito. Sem contar que as influências de del Toro para as batalhas oceânicas são as imagens El coloso e Great Wave off Kanagawa para dar movimento as ondas durante as lutas. 

A escolha dos atores também foi muito bem feita, cada ator está muito bem dirigido  e devo confessar que fiquei agradecida ao saber que Tom Cruise não pode assumir o papel de Pentecost por conflitos na agenda. 

Um toque a mais para os fãs de sci fi é a dubladora da Glados (do game Portal), Ellen McLain, dando voz ao computador "chefe" das operações dos Jaegers. 


Vamos ao enredo. Spoilers a frente.

Em 2013 a Terra está sendo atacada por enormes monstros, Kaijus que chegam ao planeta por uma fenda interdimensional localizada no fundo o Oceano Pacífico. Para combatê-los as forças armadas de todas as nações se unem para construir robôs igualmente gigantescos, os Jaegers. 

Cada Jaeger é pilotado por dois pilotos conectados através de uma ponte neural criada pelos cientistas a fim de sincronizar perfeitamente os movimentos do Jaeger. Contudo, em 2020 os pilotos Raleigh Becket, Yancy Becket perdem uma luta em que Yancy Becket acaba sendo morto pelo Kaiju e leva Raleigh, seu irmão, a se afastar do serviço militar de piloto de Jaeger.

Os Kaijus continuam atacando as cidades e após a extinção do programa militar que constrói os Jaegers muralhas são construídas para proteger a costas das cidades e os Jaegers são utilizados para defender a costa até que as muralhas sejam completamente erguidas. 

Neste momento o Pentecost, superior de Raleigh, o encontra trabalhando na construção de uma muralha no Alasca e o convoca novamente para pilotar seu antigo Jaeger, Gipsy Danger. O plano de Pentecost é jogar uma bomba nuclear na fenda e fechá-la. A partir daí aparecem os conflitos.

É preciso encontrar um co-piloto para Raleigh e a melhor candidata é Mako Mori, mas Pentecost não aceita essa escolha. Claro que aparece uma situação limite e não há outra alternativa e Mako comandará Gipsy Danger ao lado de Raleigh. 

Após a destruição de dois Jaegers, o russo e o chinês (o que me deixou um pouco chateada porque o Jaeger chinês era incrível!) e um dos pilotos do jaeger australiano ser ferido em combate, Pentecost assume a cabine de Striker Eureka juntamente com Chuck Hansen.

No meio disso tudo há busca de um dos cientistas por um cérebro de Kaiju no mercado negro e para deleite dos fãs o chefe do mercado negro é interpretado por Ron Peralman.

Enfim, é diversão garantida! 


Ficha técnica:

Direção: Guilherme del Toro 
Roteiro: Guilhermo del Toro e Travis Beacham 




Atores:

Charlie Hunnam ... Raleigh Becket

Diego Klattenhoff ... Yancy Becket

Idris Elba ... Stacker Pentecost

Rinko Kikuchi ... Mako Mori

Charlie Day ... Dr. Newton Geiszler

Burn Gorman ... Gottlieb

Max Martini ... Herc Hansen

Robert Kazinsky ... Chuck Hansen

Clifton Collins Jr. ... Ops Tendo Choi

Ron Perlman ... Hannibal Chau                        
































quarta-feira, 31 de julho de 2013

Dasfio 2 - Maratona Literária

Uma imagem dentre mais de mil palavras.

No segundo desafio da maratona literária ficamos incumbidos de criar uma imagem ou uma foto que ilustre algum elemento/cena/personagem do seu livro favorito. Como não tenho um único livro favorito escolhi um dos que mais me emocionou de um dos aoutores mais incríveis e humanos que já li, Ray Bradbury. O livro em questão é o As crônicas marcianas (leitura obrigatória para os amantes de literatura).
 Escolhi uma frase do próprio Bradbury para ajudar a ilustrar o espírito do autor "Ficção científica o coloca na beira do penhasco. A fantasia o empurra." (tradução minha)






Inscrição 325

segunda-feira, 29 de julho de 2013

Carta a Silas

Desafio 01 - Maratona Literária

Ao longo da Maratona Literária acontecerão desafios e o primeiro é escrever uma carta a algum personagem que tenha me cativado. Um dos meus livros preferidos é um livro infantil do Neil Gaiman chamado The gaveyard book e escolhi um dos personagens desse livro escrever a tal carta.

Querido Silas,

Cuidar de pequenos orfãos nunca foi uma tarefa fácil mas devo ressatar que sua dedicação e devoção fazem parecer algo natural e simplesmente enriquecedor. Seu cuidado em relação ao Bod foi de singeleza ímpar. Encontrar-lhe pais amorosos, um casa acolhedora e sempre encontrar comida para ele além de pretegê-lo aquece os mais frios corações.
A cada passo dado por Bod você estava lá, olhando por ele e tentando orientá-lo sempre que possível. Você deu a ele um lugar, mesmo que inusitado, para um menino deixado à própria sorte tão cedo.
Espero que diferentemente de seus pais, você ainda possa, as vezes, falar com ele e ainda mantê-lo seguro agora que Bod perambula além do cemitério.

Um abraço forte

Renata

Número da inscrição 325


sábado, 27 de julho de 2013

Maratona Literária



Fui convidada por http://amandatrindadepalavrasaovento.blogspot.com.br/a participar de uma maratona literária e resolvi me arriscar. Achei bem interessante porque é aquele empurrão que faltava para desenterrar alguns livros que sempre namoramos mas nunca pegamos para ler. 


Meus livros escolhidos para essa maratona são:


  •  A Utopia de Thomas More.
  • A viagem do elefante de José Saramago.
  • Song of love and death editado por George R. R. Martin e Gardner Dozois. 
Caso você também tenha se animado visite esse blog e entre nessa maratona que promete ser muito divertida e proveitosa! 

As infos completas estão aqui no blog Café com blá blá blá: http://www.cafecomblablabla.com.br/2013/07/22/maratona-literaria/#more-6888




segunda-feira, 27 de maio de 2013

Gatos no trono

Como toda fã, sou um pouco obsessiva, e não seria diferente em relação a série, tanto literária como a televisiva, Game of Thrones. Fiz o Sherlock e cheguei nessas fotos bem divertidas. Ah! A internet. 
Postarei algumas fotos para ver todas clique aqui.








sexta-feira, 19 de abril de 2013


João Guimarães Rosa



João Guimarães Rosa foi um dos maiores escritores brasileiros. Primogênito dos seis filhos do casal Florduardo Pinto Rosa (“Seu Fulô”) e de Maria Francisca Guimarães Rosa ("Chiquitita").  Nasceu em 27 de Junho de 1908 na cidade de Cordisburgo, Minas Gerais. Desde a infância, mostra iteresse em línguas estrangeiras e antes de completar 7 anos inicia, por conta própria, o estudo de francês. Em março de 1917 começa a estudar holandês junto ao Frei Canísio Zoetmulder, que também o auxlia nos estudos do frânces.
Mudou-se para Belo Horizonte onde viveu com os avós. Lá concluiu o curso primário, mas iniciou o curso secundário no Colégio Santo Antônio, em São João Del Rei, onde permaneceu por pouco tempo e retorna à Belo Horizonte.  Na capital mineira, matricula-se no Colégio Arnaldo, de padres alemães e, imediatamente, inicia o estudo do alemão. Guimarães Rosa era um poliglota, como afirma em entrevista a uma prima.

“Falo: português, alemão, francês, inglês, espanhol, italiano, esperanto, um pouco de russo; leio: sueco, holandês, latim e grego (mas com o dicionário agarrado); entendo alguns dialetos alemães; estudei a gramática: do húngaro, do árabe, do sânscrito, do lituânio, do polonês, do tupi, do hebraico, do japonês, do tcheco, do finlandês, do dinamarquês; bisbilhotei um pouco a respeito de outras. Mas tudo mal. E acho que estudar o espírito e o mecanismo de outras línguas ajuda muito à compreensão mais profunda do idioma nacional. Principalmente, porém, estudando-se por divertimento, gosto e distração.”

Matriculou-se, aos 16 anos, na Faculdade de Medicina da Universidade de Minas Gerais. Em 1930 casou-se com sua primeira esposa, Lígia Cabral Pena, com quem teve duas filhas, Vilma e Agnes. Ainda em 1930 formou-se médico e foi trabalhar em  Itaguara, permancendo por cerca de dois anos. Foi nessa região que Guimarães teve contato com o sertão, inspiração para futuras obras.
Em 1932 foi voluntário durante a Revolução Constitucionalista quando teve contato com o futuro presidente Juscelino Kubitschek. Posteriormente, efetiva-se, por concurso e em 1933, vai para Barbacena na como Oficial Médico do 9º Batalhão de Infantaria.  Contudo, Guimarães percebe que não possui vocação para medicina e relata isso ao Dr. Pedro Moreira Barbosa, em carta datada de 20 de março de 1934:

“Não nasci para isso, penso. Não é esta, digo como dizia Don Juan, sempre 'après avoir couché avec...’ Primeiramente, repugna-me qualquer trabalho material só posso agir satisfeito no terreno das teorias, dos textos, do raciocínio puro, dos subjetivismos. Sou um jogador de xadrez nunca pude, por exemplo, com o bilhar ou com o futebol.”

Em 1936 recebe o prêmio de poesia da Academia Brasileira de Letras por Magma, coletânea de poemas Magma. Um ano depois, sob o pseudônimo de "Viator", concorre ao prêmio HUMBERTO DE CAMPOS, com o volume intitulado Contos, que em 1946 transformou-se em Sagarana. Neste livro, o autor já mostra a linguagem rica e pitoresca do povo, registrando os regionalismos, muitos deles nunca antes escritos na literatura brasileira. 

Links interessantes: http://www.fgr.org.br/2008/

terça-feira, 26 de março de 2013

Cores em ruínas.

Os muros de Cabul estão mais coloridos, graças a coragem de alguns grafiteiros e uma grafiteira, Shamsia Hassani.

Shamsia Hassani nasceu em 1988 no Irã mas vive atualmente na capital afegã onde também leciona desenho na Universidade de Cabul. Sua coragem é inédita no Afeganistão uma vez que setores mais conservadores do país recriminam tal manisfestação artística por ser muito "ocidental". A escola onde estudou no Irã não permitia que afegãos estudassem arte por isso ela só pode recomeçar os estudos artísticos mais velha, já na universidade. 

As obras de Hassani são de conteúdo político e crítica à opressão à mulher e para isso desenha corpos feminos vestidos de burca com siluetas mais marcadas. Outras imagens recorrentes são peixes e bolhas para ilustrar a dificuldade daquelas que sofrem caladas. “As mulheres e as vítimas da guerra são como peixes mortos em um rio, flutuando sem rumo enquanto o resto da sociedade flui” diz a artista.

Em uma de suas obras está escrito um poema de sua autria (segunda imagem):

"Se um riacho deve se tornar rio novamente
Mas os peixes estão todos mortos
Não há mais retorno para os que já partiram."

Abaixo estão algumas imagens e um vídeo da artista.