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ÁGORA FORMAÇÃO
ÁGORA FORMAÇÃO são os cursos de teatro do Ágora, pautados pela ideia de que o aprendizado é um processo constante e ininterrupto.
Com: Celso Frateschi, André Piza e Denise Cecchi
Coordenação: Celso Frateschi
Horário: terças, das 19:00 às 22:00
Início: 9 de março
Curso de, no mínimo, 60 horas, voltado para o trabalho da análise e interpretação do texto teatral e o trabalho do ator na construção do papel, a partir de cenas da dramaturgia universal. O curso visa a elaboração de uma narrativa do intérprete que dialoga com o mundo contemporâneo, ainda que trabalhando com textos clássicos de outros tempos e espaços. Haverá apresentação pública das cenas trabalhadas ao final do curso.
Com: Rubens Rusche
Horário: segundas, das 19:00 às 22:00
Início: 8 de março
Duração: 16 aulas (de 8 de março a 21 de junho)
Teoria: O universo cênico de Samuel Beckett: uma experiência radical. A importância e a singularidade da poética de Samuel Beckett no desenvolvimento da dramaturgia ocidental contenporânea. O nascimento de um tipo de teatro radicalmente novo, com a elaboração de uma nova escrita cênica. O artista como criador e a arte objetiva. Prática: Técnicas de centralização e criatividade.O estado interior criativo: nem ação nem inação, mas ação através da inação. A ação não como um fazer, mas como um permitir que algo se faça por nosso intermédio. Ser o caminho, o veículo, a passagem de algo maior, rumo à arte objetiva.
Rubens Rusche é diretor, tradutor e produtor de teatro. Estreou na direção em 1986 com o espetáculo Katastrophè, reunião de quatro peças curtas de Beckett (Eu não, Comédia, Cadeira de Balanço e Catástrofe). Recebeu o prêmio APCA (Associação Paulista dos Críticos de Teatro) em 1996 por sua encenação de Fim de Jogo, de Samuel Beckett. Foi três vezes indicado ao Prêmio Shell na categoria direção pelos espetáculos: Fim de Jogo, Ânsia de Sarah Kane (2003) e Crepúsculo – 3 peças de Samuel Beckett (2007).
Curso de interpretação que visa desenvolver o trabalho do ator a partir da montagem de cenas da dramaturgia universal.
Com: Elias Andreato
Horário: segundas, das 19:00 às 22:00
Início: 8 de março
Com: Nádia de Lion
Horário: sábados, das 14:00 às 17:00
Início: 6 de março
Para o público jovem
É um encontro com aqueles que gostem de teatro e que tenham curiosidade de descobrir maneiras novas de se expressarem através do fazer teatral. A oficina é uma oportunidade de iniciar o jovem na atmosfera do teatro, desenvolvendo sua expressão, emoção e criatividade. Não é necessária nenhuma experiência anterior, apenas o desejo de brincar e jogar com os outros participantes.Objetivos
- Sensibilizar os participantes para a atividade teatral como instrumento de auto-conhecimento, expressão de sentimentos e pensamentos, instrumento de aprendizagem, de relacionamento com os outros, revelar a função social do teatro e na vida em sociedade.
- Desenvolver a capacidade de introjeção e expressão visando uma manifestação artísitca e atual da sua realidade.
- Conscientização das possibilidades corporais e vocais como expressão de sentimentos e pensamentos.
- Estimular a imaginação, a criatividade, espontaneidade e pensamento.
- Sensibilizar os participantes à formação de um grupo e à possibilidade de uma montagem teatral.
- Brincar e jogar com os outros, aprendendo com o grupo.
- Desenvolver o domínio sobre a criação do personagem
- Aumentar a consciência cênica, como abastecer-se internamente e como expressar-se (introjeção X expressão)
- Divertir-se e emocionar-se
CURRICULO PROFESSORES:
Celso Frateschi é ator, diretor e dramaturgo, tendo estreiado no Teatro de Arena de São Paulo em 1970, em Teatro Jornal 1a. Edição, de Augusto Boal. Trabalhou com os princiapis diretores do teatro brasileiro, com o Enrique Diaz, José Possi Neto e Domingos de Oliveira. Foi premiado nos espetáculos: Os Imigrantes, autoria própria, Prêmio Mambembe de Melhor Projeto (1978), Eras (1988), de Heiner Müller, Prêmio Shell de Melhor Ator, Do Amor de Dante por Beatriz, de Dante Alighieri, com adaptação de Elias Andreato, Prêmio Apetesp de Melhor ator (1996). Na televisão, participou de minisséries e novelas, como: Memorial de Maria Moura, A Muralha, O Beijo do Vampiro, Um Só Coração, Paixões Proibidas, Caros Amigos e Casos e Acasos. Na área da administração pública, foi Secretário de Educação, Cultura e Esportes do Município de Santo André entre 1989 e1992 e 1997 a 1998 e Secretário de Cultura do Município de São Paulo no período de 2003 a 2004. Também foi Presidente da Funarte de 2006 a 2008 e Secretário de Cultura de São Bernardo do Campo em 2009. É Professor de Interpretação na Escola de Arte Dramática da USP (EAD/ECA/USP) e fundador do Ágora Teatro.
André Piza é diretor e produtor de cinema e teatro. No cinema, foi diretor de atores em “Ainda Somos os Mesmos”, com Laura Cardoso e Antonio Abujamra, e “Subsolo-Underground”, longa de animação feito a partir da captação da imagens dos atores em still. No teatro, participou da pesquisa inicial da montagem de “Os Sertões” do Teatro Oficina (núcleo de Direção) e, como pesquisador e documentarista, de “Sombra de Quixote”, direção de Cacá Carvalho, com colaboração da Fondazione Pontedera Teatro (Itália). Desde 2006, é diretor residente no Ágora Teatro, onde trabalhou em diversas montagens com Celso Frateschi e Roberto Lage. Sempre com foco na criação teatral a partir do trabalho do ator, tem desenvolvido uma linha de pesquisa corporal, em colaboração com Johannes Freiberg, cujos últimos trabalhos foram “Um Homem Célebre” e “Sobre Devorar e Ser Devorado”, produções do Ágora Teatro. Atualmente, trabalha com Rubens Rusche e Celso Frateschi na montagem de “O Grande Inquisidor”, de Dostoievski.Denise Cecchi, é atriz, formada pela Escola de Arte Dramática, da Universidade de São Paulo (EAD/ECA/USP), e pelo Teatro-Escola Célia Helena. No teatro, já trabalhou com diretores como: Myrian Muniz (“Cabaret-Brecht”), Antonio Abujamra (“Tributo a Lorca”), Roberto Lage (“Madame de Sade” e “Roberto Zucco”), Hugo Possolo (fazendo estágio na assistência de direção do espetáculo “Não escrevi, isto!”), Iacov Hillel (“Homens de Papel”), Gerald Thomas (através de workshops), dentre outros. No cinema, participou do longa metragem “Ainda somos os Mesmos”, que está em fase de finalização, dirigido por Marcos Sigrist, participando do elenco principal, que conta ainda com nomes como Laura Cardoso e Antonio Abujamra.
Atualmente, é uma das diretoras da Cia. 4 na Trilha, em que atua nos dois espetáculos infantis do repertório: “O Mágico de Oz” e “Os Saltimbancos”, que conquistou 14 prêmios em 3 festivais nacionais, percorreu mais de 20 Sesc’s pelo Brasil, participou da Mostra Sesi de Teatro Infantil, fazendo quase 30 apresentações pelo Estado de São Paulo, além de ter participado do DVD nº 11 de Chico Buarque.
Nadia de Lion é atriz, produtora e professora de teatro, tendo trabalhado com vários diretores como Rubens Rusche, Mário Bortolotto, Débora Dubois, Neyde Veneziano, Celso Frateschi e Gabriel Villela, entre outros. Estudou na Escola de Arte Dramática da USP e com Antunes Filho no seu Centro de Pesquisa Teatral. Ministra oficinas de teatro há mais de dez anos, tendo trabalhado no SESC, Oficina Cultural Mazzaropi, Teatro Vocacional (CEU’s) e outros.